Auxílio-Doença Foi Cortado, o Que Fazer?

Auxílio-Doença Foi Cortado, o Que Fazer?

Recebeu a notícia de que seu auxílio-doença foi cortado e não sabe o que fazer?

Não se preocupe, você não está sozinho. 

Milhares de brasileiros enfrentam essa situação e se sentem perdidos ao lidar com a burocracia do INSS.

O auxílio-doença é um benefício essencial, criado para proteger o trabalhador que, por motivos de saúde, está temporariamente incapaz de exercer sua atividade profissional. 

Por isso, quando esse benefício é cortado, os impactos podem ser devastadores.

Sem renda, muitas pessoas ficam sem saber como manter suas despesas básicas. 

Neste artigo, vamos explicar o que você deve fazer se seu auxílio-doença for suspenso ou cortado, como recorrer e garantir seus direitos.

Vamos lá?

Sumário

O que é o Auxílio-Doença

O auxílio-doença é um benefício previdenciário destinado a trabalhadores que se encontram temporariamente incapazes de exercer sua atividade profissional por motivo de doença ou acidente.

Para receber o auxílio-doença, o segurado precisa cumprir os seguintes requisitos:

  • Estar inscrito no INSS;
  • Ter cumprido o período de carência de 12 meses, salvo em casos de acidente ou doenças graves especificadas em lei;
  • Comprovar a incapacidade temporária por meio de perícia médica.

O auxílio-doença oferece um alívio financeiro crucial em momentos delicados, quando o trabalhador precisa se afastar do trabalho para cuidar da saúde. 

Afinal, durante uma recuperação, a última coisa que alguém precisa é se preocupar com como pagar as contas. 

Mais do que isso, o benefício ajuda a manter a estabilidade econômica da família. 

Sem ele, despesas com tratamentos, medicamentos e até mesmo alimentação podem se tornar inatingíveis.

Quando o auxílio-doença é cortado de maneira indevida pode ter consequências graves, como:

  • Interrupção do tratamento médico por falta de recursos;
  • Acúmulo de dívidas com despesas diárias;
  • Comprometimento da recuperação por estresse e insegurança financeira.

Razões mais Comuns Para Corte do Auxílio-Doença

Se você teve seu auxílio-doença cortado, deve estar se perguntando: por que isso aconteceu? 

O INSS possui critérios rígidos para a manutenção do benefício, e qualquer falha ou falta de documentos pode levar ao cancelamento.

Veja os motivos mais comuns de corte do auxílio-doença:

  1. Alta Médica pelo INSS
  • Uma das razões mais comuns para o corte do auxílio-doença é a alta médica concedida pelo INSS. 
  • Isso acontece quando o perito avalia que o segurado está apto a retornar ao trabalho, mesmo que o trabalhador ainda sinta limitações.  Essa alta muitas vezes gera polêmica. 
  • Afinal, é possível que a avaliação do INSS não leve em conta todas as particularidades do caso.
  1. Falta de Documentação ou Perícia Negativa
  • A falta de documentos essenciais ou a entrega de exames incompletos pode levar à negativa do benefício. 
  • Além disso, uma perícia médica desfavorável pode encerrar o auxílio-doença mesmo que o trabalhador ainda esteja doente.

Minhas dicas para evitar passar por isso são:

  • Apresente laudos atualizados e detalhados durante a perícia.
  • Certifique-se de que o médico responsável pelo seu tratamento registre sua condição de forma clara.
  • Tenha todos os documentos em mãos, como laudos, exames recentes e atestados médicos. 

E o pente-fino do INSS? O que é? Como funciona?

Se você já ouviu falar sobre o pente-fino do INSS, provavelmente sabe que ele é temido por muitos segurados. 

Mas, afinal, o que é esse pente-fino? 

Trata-se de uma revisão rigorosa feita pelo INSS para verificar se os beneficiários ainda têm direito ao auxílio-doença.

Esse pente-fino, criado para combater fraudes e economizar recursos, muitas vezes atinge segurados que realmente precisam do benefício. 

O resultado? 

Cortes indevidos do auxílio-doença, deixando trabalhadores vulneráveis sem o sustento necessário em momentos críticos.

Como funciona o pente-fino do INSS?

O principal objetivo do pente-fino é verificar se os segurados ainda atendem aos requisitos para receber o benefício. No entanto, o que deveria ser uma medida de controle se transforma, frequentemente, em uma ferramenta injusta de cortes em massa.

Durante essa revisão, o INSS analisa:

  • Se há alguma inconsistência nos documentos apresentados;
  • Se a última perícia médica ainda justifica o benefício;
  • Se o segurado atende aos requisitos legais atualizados.

Infelizmente, é comum o auxílio-doença ser cortado de maneira indevida. 

O INSS frequentemente desconsidera laudos médicos detalhados e decide que o segurado está apto a trabalhar

Esse tipo de decisão deixa milhares de pessoas desamparadas, sem condições de retornar ao mercado de trabalho ou prover seu próprio sustento.

Imagine, por exemplo, um segurado que sofre de uma doença crônica comprovada por anos de tratamento e exames médicos. 

Após o pente-fino, o INSS determina que ele está apto a trabalhar, mesmo que a incapacidade ainda seja evidente. 

Essa situação não é apenas injusta, mas também desumana.

Auxílio-Doença cortado no Pente Fino, o que fazer?

O INSS é rigoroso, mas nem sempre justo, especialmente durante o temido pente-fino. 

Em muitos casos, a decisão de cortar o auxílio-doença é baseada apenas na avaliação do perito do INSS, ignorando completamente os laudos e exames de médicos especialistas que acompanham o segurado há anos.

Esse tipo de abordagem, infelizmente, deixa inúmeras pessoas desamparadas. A boa notícia é que você não precisa aceitar essa situação passivamente. 

Contar com a ajuda de um advogado previdenciário experiente pode fazer toda a diferença. 

Ele será capaz de analisar detalhadamente o seu caso, identificar falhas na decisão do INSS e buscar a reversão do corte do benefício.

Lembre-se: o auxílio-doença é um direito, não um favor.

Se você teve o benefício cortado indevidamente no pente-fino, é possível recorrer tanto administrativamente quanto judicialmente. 

Com as medidas certas, você pode reaver o benefício e evitar prejuízos maiores. 

Afinal, ninguém deve ser penalizado injustamente por decisões arbitrárias.

O Que Fazer Quando o Auxílio-Doença É Cortado?

Descobrir que o auxílio-doença foi cortado pode gerar preocupação e incerteza. 

Contudo, é importante saber que você não está sozinho e há caminhos para reverter essa situação. 

O primeiro passo é entender o motivo do corte e, em seguida, traçar a estratégia mais adequada para garantir o seu direito.

O INSS informa a razão do cancelamento do benefício, seja pela alta médica, ausência de documentação adequada ou resultados do pente-fino previdenciário. 

Você pode acessar essa informação pelo portal Meu INSS ou pelo telefone 135. 

Saber exatamente o motivo do corte é essencial para definir o próximo passo.

Vale à pena recorrer direto ao INSS?

Embora seja possível solicitar uma revisão administrativa diretamente no INSS, é importante ter em mente que dificilmente o órgão reverterá sua própria decisão. 

O INSS costuma manter um posicionamento rígido em relação aos cortes de benefícios, mesmo diante de laudos médicos detalhados ou novas perícias.

Diante desse cenário, buscar o auxílio de um advogado previdenciário é fundamental

Um bom advogado previdenciário avaliará seu caso e traçará a melhor estratégia, que, muitas vezes, inclui a via judicial como o caminho mais eficiente. 

  • A Justiça tende a ser mais imparcial, analisando com maior profundidade os documentos médicos e as condições reais de incapacidade.

Para iniciar uma revisão ou processo judicial, é necessário reunir documentos que comprovem a incapacidade, como:

  • Laudos médicos atualizados;
  • Receitas e exames complementares;
  • Atestados recentes sobre sua condição de saúde.

Com a ajuda de um advogado, o pedido será apresentado de forma mais robusta e bem fundamentada, aumentando as chances de sucesso.

Ao recorrer à Justiça, você terá mais chances de obter um resultado justo e, em muitos casos, poderá garantir o pagamento dos valores retroativos desde o corte do benefício. 

Diferente do que ocorre no INSS, o processo judicial oferece maior imparcialidade, pois o juiz nomeia um perito especializado na sua condição de saúde.

  • Por exemplo, se você sofre de um problema ortopédico, será avaliado por um médico ortopedista; 
  • Se a questão é relacionada à saúde mental, será analisado por um psiquiatra. 
  • Isso aumenta consideravelmente a probabilidade de que a sua incapacidade seja reconhecida de forma justa.

Além disso, a Justiça permite contestar decisões arbitrárias do INSS com maior eficácia, já que o laudo judicial é considerado uma prova robusta.

Em suma, se o seu auxílio-doença foi cortado, não perca tempo com revisões administrativas que te fazem perder tempo. 

Procure um advogado previdenciário especializado para garantir que seus direitos sejam plenamente respeitados e que você receba o benefício de forma justa e adequada.

 Vou ficando por aqui e até o próximo artigo!

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